segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Banco Central eleva estimativa de inflação para 2008
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Brasília - O Banco Central aumentou a projeção de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6% para 6,1%, acima do centro da meta de 4,5%. A meta tem margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Essa projeção é feita com base no cenário chamado de referência em que a taxa básica de juros, a Selic, permanecerá em 13,75% ao ano e a taxa de câmbio a R$ 1,80. As informações são do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (29).
Para 2009, a estimativa é 4,8%, contra o previsto no relatório anterior de 4,7%, enquanto para o terceiro trimestre de 2010 é de 4,6%. “Cabe destacar que o recuo da projeção de inflação ao longo de 2009, no cenário de referência, reflete essencialmente os efeitos da elevação na taxa Selic determinada no trimestre corrente e o fato de as expectativas de inflação para 2009 e 2010 se encontrarem em patamares inferiores às expectativas para 2008”, diz o relatório.
No cenário de mercado, com base nas projeções de analistas de mercado da Selic e do câmbio, a projeção para a inflação de 2008 (6,0%) é 0,1 ponto percentual. menor do que a do cenário de referência, e igual à constante no reltatório de junho. Para 2009, a expectiva é de inflação permanece em 4,7%. Para o terceiro trimestre de 2010, a projeção de inflação é de 4,6%.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Analistas reduzem projeção de inflação para 6,14% em 2008
Brasília - Os analistas do mercado financeiro reduziram de 6,23% para 6,14% a estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Foi a nona semana consecutiva de projeção em queda. Também caíram as projeções para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), de 9,77% para 9,74%, o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), de 10,23% para 10,21%, e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fip), de 6,43% para 6,42%.
A taxa básica de juros, o principal instrumento de política monetária e usada no controle da inflação, foi mantida pela sétima semana consecutiva em 14,75% ao ano. O mercado continua apostando no crescimento da economia e a última estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) é de 5,18% neste ano. Na semana passada, a projeção foi de 5,17%.
Não houve alteração na expectativa para a taxa de câmbio no final de ano. que ficou em R$ 1,70 por dólar. O déficit em conta corrente (um dos principais indicadores das contas externas), porém, deve piorar na estimativa do mercado, passando de US$ 27,85 bilhões para US$ 28,05 bilhões com redução no saldo da balança comercial de US$ 23,73 para US$ 23,70 bilhões.
O investimentos estrangeiros diretos permaneceriam estáveis, situados em US$ 35 bilhões. A projeção para a dívida pública caiu de 40,51% para 40,50% do PIB e os preços administrados seriam reduzidos de 3,71% para3,70%
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Bovespa pode fechar por meia hora hoje
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São Paulo - A Bolsa de Valores e Mercadorias de São Paulo (Bovespa), em queda de 7,10%, pode fechar suas operações durante meia hora, caso o Ibovespa, índice da bolsa, caia 10% em relação ao fechamento de sexta-feira (26).A prática é conhecida por circuit breaker e foi criada para amortecer e rebalancear as ordens de compra e venda quando o mercado tem movimentos bruscos, como a atual crise financeira dos Estados Unidos.Caso o Ibovespa de hoje caia 15% com relação ao de sexta, o pregão fechará por uma hora.Desde sua criação, em 1997, esse mecanismo já foi usado dez vezes. O circuit breaker foi acionado pela última vez em 14 de janeiro de 1999, na véspera da adoção do câmbio livre no país. Por meio dele, o pregão é suspenso por trinta minutos toda vez que a queda no índice da bolsa alcança 10% ou mais.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Bovespa ainda opera em baixa em função da crise norte-americana
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São Paulo - A crise financeira norte-americana ainda influencia os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Durante a maior parte da manhã até o início da tarde o Ibovespa operou em baixa. Às 12h55 estava em menos 1,78%.
Na avaliação do professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração José Carlos Luxo, a volatilidade do mercado deve continuar por um bom tempo, “porque ainda não dá para se dimensionar os estragos que poderão ser provocados na economia mundial em razão do rombo do subprime [títulos hipotecários que não exigem garantias] que chegou a US$ 1 trilhão”.
Para ele, ainda que o Federal Reserve - o Banco Central norte-americano - e o Tesouro dos Estados Unidos estejam agindo para evitar que haja uma contaminação geral da crise, será impossível impedir uma desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) americano, que representa um terço do PIB mundial.
O consultor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Luiz Jurandir Simões Araujo, alerta que o mercado brasileiro está muito concentrado nas commodities (produtos básicos com cotação no mercado mundial) como o petróleo e o aço, o que deixa o país “sensível” às crises externas.
Ele defende a necessidade de uma diversificação interna com investimentos em outros tipos de trocas comerciais como a oferta de softwares e tecnologias de insumos agrícolas.
Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Crise financeira marca discursos na abertura da Assembléia Geral da ONU
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Bush lembrou a injeção de recursos do governo americano no sistema financeiro e o envio de um pacote para o Congresso dos Estados Unidos.
“Posso garantir que minha administração e nosso Congresso estão trabalhando juntos para aprovar rapidamente essa estratégia”, afirmou.
O presidente norte-americano disse que os países devem renovar o compromisso de abrir suas economias e lutar contra o isolamento econômico.
“Esses objetivos estão sendo testados pela turbulência nos mercados financeiros mundiais. Nossas economias estão mais conectadas que nunca, e sei que muitos de vocês estão atentos para como o governo dos Estados Unidos irá tratar os problemas em nosso sistema financeiro”.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon alertou os líderes mundiais de que a crise financeira pode comprometer o financiamento do desenvolvimento e o gasto dos países ricos com o combate à pobreza e às Metas do Milênio. Ele ressaltou que é preciso restabelecer a ordem nos mercados financeiros internacionais.
“Precisamos pensar como o sistema econômico financeiro deve evoluir para refletir a realidade atual”, disse.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs a realização de uma reunião mundial ainda este ano para tratar da crise, que, segundo ele, foi a mais grave desde os anos 30.
Depois da abertura do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que esperava que Bush fosse abordar a crise econômica e as dificuldades da Rodada Doha.
“Eu achei que ele ia fazer um discurso de despedida e falar um pouco da crise econômica e o que o governo americano pretende fazer. Mas ele fez a opção de voltar a falar de terrorismo”, lamentou Lula.
Em reunião com Ban Ki-Moon, Lula enfatizou a importância de uma reunião imediata do Conselho Econômico e Social da ONU com os ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais de para discutir o assunto.
Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Investimento estrangeiro cresce em setembro, mas deve cair em 2009
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Seminário discute Estratégia Nacional de Educação Financeira
Brasília - Brasil - A Educação Financeira na Escola é o tema do seminário que será realizado hoje (23), em Brasília, pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação, e o Grupo de Trabalho do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec). Os debates serão feitos no auditório Octávio Gouvêa de Bulhões, do Banco Central. O objetivo do encontro é apresentar a Estratégia Nacional de Educação Financeira a representantes do setor educacional, incluindo gestores do MEC e das secretarias de Educação dos estados e municípios.
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Inflação recua ao nível mais baixo dos últimos dois anos, indica FGV
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal- IPC-S, atingiu variação negativa de 0,04%, de acordo com a pesquisa fechada na data de ontem (22), pela Fundação Getúlio Vargas,( FGV). Essa foi a taxa mais baixa desde a segunda semana de julho de 2006, quando o IPC-S havia recuado em 0,13%. Na pesquisa anterior, o índice havia sido positivo em 0,04%.
A queda foi puxada pelo grupo dos alimentos que fechou em -0,91% ante -0,75%, na pesquisa anterior. Os principais itens que tiveram redução na média de preços foram: batata-inglesa (de -15,28% para -18,06%); leite tipo longa vida (de -6,08% passou para -7,19%); tomate (de -38,05% para -26,36%); cebola (de 0,75% para -11,49%) e feijão carioquinha (de -8,22% para -6,95%).
Dos sete grupos pesquisados, houve aceleração apenas nos preços de vestuário, que passou de 0,01% para uma alta de 0,27%. Os demais apresentaram desaceleração. No grupo habitação, o índice ficou em 0,28% ante 0,35%; saúde fechou em 0,27% para 0,35%; educação, leitura e recreação, em 0,26% ante 0,38%; transportes, em 0,16% ante 0,17% e despesas diversas, em 1,21% ante 1,28%.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Índice que mede confiança do consumidor na economia avança em setembro
Rio de Janeiro - O brasileiro está mais confiante na economia do país. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 4,2% em setembro, na comparação com o mês anterior.
O índice passou de 108,2 pontos em agosto para 112,7, em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano de 2007, é a primeira variação positiva (3,4%), após três resultados negativos.
“Tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses tornaram-se mais favoráveis”, afirmou a FGV, em nota. Na passagem do mês, o Índice de Situação Atual cresceu 7,9% e o Índice de Expectativas, 2,1%.
Em setembro, os consumidores avaliaram melhor do que em agosto a situação econômica da cidade onde vivem. A parcela que julgou o momento como bom subiu de 13,8% para 16,9%, enquanto o percentual de pessoas que consideraram a situação ruim caiu de 40,6% para 34,2%.
Para os próximos seis meses, a expectativa também é otimista. Aumentou de 26,6% para 31,3% a fatia dos consumidores que esperam uma melhora da situação e prevêm gastos maiores. Já a parcela dos que acreditam na piora caiu de 13,8% para 13,1%.
A pesquisa da FGV é feita com base na Sondagem de Expectativas do Consumidor. O levantamento abrange 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta dos dados foi feita entre os dias 1º e 19 de setembro.
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Congresso internacional avalia cumprimento das Metas do Milênio
São Paulo - Cerca de mil pessoas estarão reunidas nesta semana em São Paulo para avaliar o cumprimento das oito Metas do Milênio, estabelecidas em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de assegurar o desenvolvimento global. Elas participam do 2º Congresso Internacional de Direitos Humanos, aberto nesse domingo (21) no auditório do Anhembi.
De acordo com o presidente do evento, Ricardo Castilho, a intenção é fazer um balanço do que está sendo feito no Brasil e no mundo para que os oito objetivos pactuados por 191 países sejam alcançados: acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica e de qualidade para todos; promover a igualdade entre sexos e valorizar a mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a aids, a malária e outras doenças; aumentar qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente; trabalhar conjuntamente pelo desenvolvimento.
Castilho explicou que as nações da ONU têm até 2015 para cumprir as oito metas. Porém, disse ele, “se continuarmos como estamos, não vamos alcançá-las. A maior parte dos países em desenvolvimento avançou pouco. O Brasil não é diferente”.
Ele lembrou que, anualmente, 1 milhão de pessoas morrem de malária por ano no país, 18 milhões de brasileiros ainda são analfabetos e muitos cidadãos sobrevivem com menos de U$ 1 (cerca de R$ 1,80) por dia. “Nossas políticas de combate à fome e à miséria são um engodo. Talvez por conta delas, as pessoas não saem nunca da pobreza”, acrescentou, criticando programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família.
Castilho afirmou, entretanto, que no combate à aids o Brasil vai bem. “Somos o único país em desenvolvimento com uma política de combate à aids considerada modelo”.
A partir do encontro, disse o presidente, será elaborada a Carta Brasil de Direitos Humanos 2008. O documento vai ser enviado a órgãos governamentais e não-governamentais nacionais e do exterior, e também à própria ONU.
De acordo com Ricardo Castilho, inicialmente, esta carta deve conter um pedido para que as Nações Unidas incluam uma nona meta no rol de objetivos para o milênio: a não-discriminação.
Projeção para inflação em 2008 tem oitava queda consecutiva e chega a 6,23%
Brasília - A projeção de analistas de mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2008 está em queda há oito semanas seguidas. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a estimativa caiu de 6,26% para 6,23%. Para 2009, as projeções estão em queda há duas semanas consecutivas. A estimativa passou de 4,99% para 4,97%. A meta de inflação para 2008 e para o próximo ano, estabelecida pelo governo com base no IPCA, é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No mercado paulista, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) da Universidade de São Paulo (USP), subiu de 6,41% para 6,43% em 2008. Para o próximo ano, permanece em 4,70%.Para os analistas, o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) deve chegar ao final de 2008 a 10,23%, ante os 10,20% previstos na última semana, enquanto o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) deve ficar em 9,77%, contra os 10% projetados anteriormente. Em 2009, a estimativa para o IGP-M passou de 5,40% para 5,35%, e para o IGP-DI subiu de 5,20% para 5,26%. A expectativa para preços administrados caiu de 3,72% para 3,71% em 2008. Para o próximo ano, a projeção subiu de 5,13% para 5,15%.O boletim Focus é uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central, elaborada com base em pesquisa feita com analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia.
Analistas elevam para 5,17% expectativa de crescimento econômico este ano
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Brasília - A projeção de analistas de mercado para o crescimento da economia neste ano subiu de 5,01% para 5,17%. A estimativa consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central com base em consulta a analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia. Para 2009, no entanto, a projeção permanece em 3,60%. Quanto ao crescimento da produção industrial, a estimativa para 2008 passou de 5,65% para 5,59% e para o próximo foi mantida em 4,20%. Os analistas mudaram a projeção para a taxa de câmbio ao final de 2008, de R$ 1,65 para R$ 1,70, depois das recentes elevações da cotação. Para 2009, os analistas esperam que o dólar custe R$ 1,77, contra a expectativa anterior de R$ 1,75.A estimativa para o superávit comercial subiu de US$ 23,60 bilhões para US$ 23,73 bilhões neste ano, e permanece em US$ 13 bilhões em 2009.Para o déficit em transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior), a projeção passou de US$ 28 bilhões para US$ 27,85 bilhões neste ano, e subiu de US$ 34 bilhões para US$ 34,40 bilhões em 2009.Os analistas reduziram a expectativa para o investimento estrangeiro direto de US$ 34,60 bilhões para US$ 35 bilhões em 2008, e mantiveram a estimativa de US$ 30,37 bilhões para o próximo ano.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Volkswagen anuncia investimentos de R$ 1 bilhão no Brasil até 2012
Rio de Janeiro - A Volkswagen Caminhões e Ônibus pretende investir no país R$ 1 bilhão até 2012. O anúncio foi feito hoje (15) pelo presidente da montadora, Roberto Cortes, durante inauguração do Centro Logístico da Volkswagen Caminhões e Ônibus, na cidade de Resende, no sul fluminense. O plano de investimento, segundo o diretor, prevê que dois terços do valor serão destinados aos novos produtos e R$ 200 milhões serão investidos na melhoria do processo de produção. Segundo ele, os R$ 36 milhões investidos no centro logístico fazem parte do ciclo de investimento da empresa.Cortes afirmou que o bom desempenho da economia brasileira e mundial e o aumento da demanda possibilitaram o crescimento de 36% da venda dos veículos da Volkswagen Caminhões e Ônibus, em relação ao ano passado."Até o final de 2008, a previsão é de que a empresa atinja a marca histórica de 60 mil unidades", disse o presidente. Hoje a participação da empresa no mercado nacional é de 30%.
Bolsas despencam na Europa e na Ásia como reflexo da crise em Wall Street
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Brasília - Os desdobramentos do fim-de-semana no mercado financeiro norte-americano refletiram nos indicadores na Ásia e Europa hoje (15). À exceção de China, Japão, Hong Kong e Coréia do Sul – onde o mercado não está em funcionamento por conta de um feriado – as bolsas caíram fortemente. As informações são da BBC Brasil.
No que já está sendo considerado como as últimas 24 horas mais extraordinárias em Wall Street desde os anos 1920, o banco Lehman Brothers – quarto maior banco de investimento norte-americano – anunciou que vai pedir concordata depois de perdas milionárias relacionadas a valores hipotecários.
O anúncio vinha sendo aguardado ansiosamente por investidores e por cerca de 25 mil funcionários e representa mais um sinal negativo para a confiança dos mercados – e não foi o único do fim de semana.
Outra instituição-símbolo de Wall Street, o banco Merrill Lynch, concordou em ser vendido para o Bank of America por cerca de US$ 50 bilhões para evitar prejuízos maiores. Notícias dão conta ainda de que a seguradora AIG pediu ao banco central americano, o Federal Reserve, um empréstimo de US$ 40 bilhões.
Nos mercados da Ásia, as notícias chegaram mais cedo, empurraram as bolsas para baixo e fizeram o dólar cair 2,7% em relação ao iene japonês – a maior variação diária desde o início de 2002. A bolsa das Filipinas perdeu 4,2% e o principal indicador da Austrália conseguiu reverter perdas iniciais e encerrou em baixa de 1,8%.
Na Europa, a Bolsa de Londres caía 3,42% às 6h37 (horário de Brasília), com 5.231,30 pontos; a de Paris despencava 4,29%, com 4.146,70 pontos e a de Frankfurt recuava 3,34%, com 6.026,37 pontos.
“É um período surpreendente esse que estamos vivendo. Essa combinação de fatores representa o fim de uma era dos bancos de investimento na maneira como operavam. Nunca vi isso em toda a minha vida”, disse Justin Urquart, diretor da Seven Investment Management.
Para o analista financeiro Ralph da Silva, notícias como essas não são vistas em todo o século. Ele avalia, entretanto, que ninguém está realmente surpreendido com a redução do número de bancos e que o que surpreende é a velocidade com que o processo está ocorrendo. “Na indústria bancária, esse tipo de coisa leva anos – não dias”, afirmou.
A crise nos Estados Unidos, que já completou um ano, se intensificou porque vários credores do setor imobiliário deixaram de pagar suas dívidas. Eles estão no grupo do subprime, um tipo de mercado que não exige garantias como comprovante de renda. Como se trata de uma operação de alto risco, os empréstimos são feitos a taxas bastante elevadas. O retorno para o investidor é bom, mas arriscado.Os bancos, que emprestaram muito aos mutuários, não receberam. Em conseqüência, as instituições e os investidores do mundo inteiro que emprestam aos bancos também não recebem e sofrem o efeito dominó. Nos dois últimos dias, bancos centrais de vários países colocaram mais de US$ 300 bilhões para ajudar os bancos a manter seus empréstimos, já que os investidores estão tirando seu dinheiro do mercado de crédito para aplicar em outros setores mais seguros, como ouro ou títulos públicos.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Analistas aumentam para 5,01% estimativa do crescimento da economia este ano
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Brasília - Analistas aumentaram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, depois da divulgação na última semana do crescimento da economia de 6% no primeiro semestre de 2008, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elaborada com base em expectativas de analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia, a estimativa para o PIB do ano passou de 4,80% para 5,01%. Para o próximo ano, no entanto, a expectativa permanece em 3,60% há duas semanas.Com relação à produção industrial, os analistas mantiveram a projeção de crescimento de 5,65% para este ano de 4,20% para 2009.
Os analistas também não mudaram a expectativa para a taxa de câmbio ao final de 2008 (US$1,65) e de 2009 (US$ 1,75). A estimativa para o superávit comercial caiu de US$ 23,73 bilhões para US$ 23,60 bilhões este ano, e de US$ 13,75 bilhões para US$ 13 bilhões em 2009.
Para o déficit em transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior), a projeção subiu de US$ 27,35 bilhões para US$ 28 bilhões este ano e foi ajustada de US$ 34,80 bilhões para US$ 34 bilhões em 2009.
Os analistas aumentaram a expectativa para o investimento estrangeiro direto de US$ 34,5 bilhões para US$ 34,6 bilhões em 2008, e alteraram a estimativa de US$ 30 bilhões para US$ 30,37 bilhões para o próximo ano.Com relação à taxa básica de juros, a Selic, os analistas mantiveram a projeção de 14,75% ao final deste ano e de 13,75% ao fim de 2009.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Brasil e Argentina começam a operar com moedas locais em outubro
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Brasília - O Diário Oficial da União de hoje (12) trouxe publicado o texto que dispõe sobre o funcionamento do Sistema de Pagamento em Moeda Local (SML), no âmbito do acordo entre Brasil e Argentina, para a liquidação de dívidas com o uso de moedas locais. A medida vale a partir do dia 3 de outubro.
De acordo com a Resolução n.º 3.608, “o SML é um sistema informatizado por meio do qual podem ser feitas transferências de fundos relativas ao recebimento de receitas de exportações brasileiras para a Argentina e ao pagamento de importações brasileiras da Argentina, em reais e em pesos argentinos, respectivamente”.
Cabe ao Banco Central, segundo a norma, consolidar diariamente os valores referentes aos pagamentos e recebimentos processados no SML com o Banco Central da República Argentina, pelo seu equivalente em dólares dos Estados Unidos, apurando o valor líquido a ser transferido pelo banco central devedor.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Senado publica edital para contratar técnicos e analistas legislativos
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Brasília - O Senado publicou na edição de hoje (12) do Diário Oficial da União edital de seleção para contratar técnicos e analistas legislativos. Os salários variam de R$ 6.722,68 a R$ 9.580,50.
As inscrições começam na segunda-feira, dia 15, e podem ser feitas até 10 de outubro no site da Fundação Getulio Vargas, instituição organizadora do concurso. A taxa para técnico custa R$ 50, e para analista, R$ 80.
Haverá provas objetivas e discursivas de caráter eliminatório e classificatório. A primeira etapa está marcada para o dia 9 de novembro.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Ministro diz que é preciso dormir de olho aberto para não deixar câmbio afetar inflação
Brasília - A queda no preço das commodities vai compensar o impacto que da elevação do preço do dólar na economia brasileira, avaliou hoje (9) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, haverá uma neutralização da valorização da moeda norte-americana e isso não afetará a inflação, mas pelo contrário poderá trazer resultados como a deflação já registrada ontem (8) no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que trouxe deflação. O ministro disse ainda que a desvalorização do real que ocorre no momento não será igual à que houve no passado.
"Nós podemos dormir tranqüilos do ponto de vista de inflação. Dormir a gente nunca dorme. Dormir sempre com o olho aberto", disse. Mantega não quis comentar se era o momento de reduzir os juros e ressaltou que essa é uma atribuição do Banco Central, que hoje começa a definir a tendência da taxa básica de juros para a economia brasileira. "Aí não é o meu departamento. Ainda mais em véspera de Copom [Comitê de Política Monetária]".
O comitê, formado por diretores do Banco Central, é quem define o índice da Selic, a taxa que serve como referência ao mercado financeiro para definir os juros que são cobrados das pessoas e empresas que buscam empréstimos.
O ministro também não quis fazer projeções para o valor do dólar e lembrou que sistema no Brasil é flutuante. Ou seja, não tem o valor da moeda controlado pelo governo. Mas a elevação do preço da moeda norte-americana poderá trazer impactos para as contas externas já que muitos investidores retiram os recursos que têm no país para cobrir prejuízos em outros mercados.
"São dois impulsos que ele [câmbio] responde. O primeiro é um resultado menor no balanço de pagamentos, com uma sobra menor de dólares na economia. Capitais que aqui estavam voltaram para cobrir o buraco que havia na matriz", afirmou.
O ministro enfatizou que, agora, o dólar se valoriza, mas houve um momento em que o real também passou pelo mesmo processo. "Eu não sei se veio para ficar ou não. Mas é flutuante e continuará a flutuar. A tendência agora é que não haja a valorização que houve no passado".
Salários no setor da indústria aumentam 1,3%, revela IBGE
Rio de Janeiro - A folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria apresentou incremento de 1,3% em julho, em relação ao mês de junho. Já comparando com julho de 2007, o incremento foi de 6,9%. O estudo foi divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento salarial na indústria, em São Paulo, que chegou a 7,4%, foi a principal contribuição para o bom resultado do índice. Os reajustes no setor industrial paulista foram impulsionados principalmente pelos ramos de produtos químicos (25,9%) e meios de transporte (10,3%).
Em todas as regiões analisadas, os maiores impactos positivos vieram de meios de transporte (11,9%), produtos químicos (16,6%), máquinas e equipamentos (8,3%) e minerais não-metálicos (18,2%).
As maiores reduções salariais, no mês de julho, foram identificadas principalmente nos ramos de papel e gráfica (-3,6%), calçados e artigos de couro (-4,3%) e têxtil (-2,9%).
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Intervenção no mercado imobiliário americano beneficiará economia global, avalia Mantega
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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (9) que a intervenção do governo norte-americano no mercado imobiliário foi, não só necessária, mas acertada do ponto de vista da economia global. Segundo ele, a decisão evitou a deteriorização da crise que poderia atingir o Brasil. Ele disse que o agravamento da crise, em algum momento, poderia afetar o Brasil, que já está sendo atingido pelo problema. O Tesouro americano anunciou no último domingo (7) a ajuda de US$ 200 bilhões às duas maiores agências hipotecárias do país, Fannie Mae e Freddie Mac.
Mantega lembrou que as duas empresas têm impacto não só no mercado imobiliário americano e sua falência poderia provocar uma quebradeira nos Estados Unidos, que poderia arrastar o sistema financeiro mundial.
"A economia [brasileira] está robusta. [Mesmo assim] sempre afeta um pouco. Essa saída de capitais da bolsa de valores brasileira e a remessa de lucros e dividendos [das empresas para as matrizes no exterior] é resultado da crise financeira. Se não houvesse a crise, não teria essa saída."
Se a crise ficar nesse patamar, acredita o ministro, o problema não afetará mais o Brasil. Outro fator, porém, tem ajudado a crise: o posicionamento do Banco Central Europeu, que, nesse momento está numa situação muito conservadora, ao estabelecer os juros em 4,25% ao ano. A medida foi criticada por Mantega.
"Tanto que a União Européia está sofrendo por causa disso. Os países europeus estão com um problema de crescimento muito baixo. Há uma retração forte no crescimento e as economias estão entrando em recessão. Isso é ruim e talvez tenha sido um equívoco", avaliou.
O ministro não quis fazer projeções sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que até amanhã (10) define a taxa básica de juros da economia brasileira, atualmente em 13% ao ano.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Delfim Netto prevê alta da Selic para 13,75% ao ano
Fonte: Agência Brasil 08/09/2008
Brasília - O deputado e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto (PPB-SP), previu que, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) - que será realizada amanhã (9) e quarta-feira (10) - a taxa básica de juros (Selic) será elevada em 0,75 ponto percentual. Com isso, a Selic atingiria os 13,75% ao ano.
"Depois da queda de braços entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central", disse em relação à projeção de aumento, idêntica à dos analistas de mercado consultados semanalmente pelo Banco Central, no chamado Boletim Focus. O boletim foi divulgado hoje.
Apesar disso, em vista do quadro da economia interna, Delfim vê um quadro de acomodação, levando em conta que a inflação é um "fenômeno planetário". O deputado não acredita na possibilidade de haver um excesso de demanda de produção interna.
Para ele, depois de várias medidas estatizantes do governo para regular a economia, possa ocorrer uma estabilização nos níveis inflacionários. Em relação ao câmbio, Delfim Netto disse que o real deveria até se valorizar em relação ao dólar porque, do ponto de vista da economia interna, o país tem boas reservas - hoje estimadas em US$ 200 bilhões - e isso garante equilíbrio na balança de pagamentos.
O deputado participa do seminário Desenvolvimento Econômico: Crescimento com Distribuição de Renda, realizado pelo Ministério da Fazenda em comemoração aos 200 anos da pasta. Vários ex-ministros participam do evento, que vai até amanhã (9). Eles foram convidados para fazer uma retrospectiva de sua gestão.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Custo de vida na cidade de São Paulo tem inflação de 0,32% em agosto
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São Paulo - O custo de vida na cidade de São Paulo apresentou inflação de 0,32% em agosto, segundo cálculo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese). No mês de julho a inflação foi de 0,87%. Os itens que mais pressionaram o índice foram habitação (1,35%), educação e leitura (0,75%) e transporte (0,25%). No total, os três índices contribuíram com 0,40 ponto percentual para compor a taxa do mês de agosto.
De acordo com os dados, no acumulado do ano, a inflação foi de 4,85%. Nos últimos 12 meses, o Índice do Custo de Vida (ICV) acumula alta de 6,97%. As maiores altas desse período foram verificadas na alimentação (15,07%), habitação (7,29%) e despesas pessoais (7,01%). As menores variações foram encontradas em equipamentos domésticos (-2,52%), vestuário (-0,31%) e transporte (-2,11%).
Segundo a coordenadora da pesquisa de preços do Dieese, Cornélia Nogueira Porto, a queda de 0,29% verificada no custo da alimentação foi o que colaborou para a queda ante o mês anterior. “As quedas mais acentuadas foram as do arroz (-3,62%), feijão (-6,53%) e carnes (-0,28%). Na verdade, esses itens tiveram aumentos muito acentuados nos meses anteriores. Provavelmente houve uma certa retração da demanda e agora começou a diminuir”.disse a coordenadora.
Na avaliação dela, é preciso que os preços ainda caiam mais já que, em relação ao ano passado, esses preços ainda estão muito altos. Cornélia afirmou que a tendência é a de que haja mais queda no preço da alimentação, mas mesmo assim não se deve esperar que os preços voltem aos patamares em que estavam há um ano. “Mesmo a queda do preço do feijão ainda é pequena frente ao aumento que foi praticado”, disse.
A coordenadora da pesquisa disse ainda que é preciso pesquisar preços antes de comprar, porque as diferenças entre os supermercados podem ser até maiores do que 100%. É o caso, segundo ela exemplificou, do frango resfriado inteiro, que foi encontrado ao preço mínimo de R$ 1,95 o quilo e ao máximo de R$ 4,99, com diferença de 155,90% entre um e outro.
Ainda segundo a coordendora do Dieese, o açúcar refinado de uma determinada marca foi encontrado por R$ 0,63 o quilo em um estabelecimento e R$ 1,29 em outro, diferença de 104,76%. O preço do arroz variou 38,28% - de R$ 9,77 o pacote de cinco quilos a R$ 13,51. A variação do feijão foi de 45,79%, com um pacote de um quilo custando de R$ 4,28 a R$ 6,24. A carne bovina de segunda foi encontrada a um preço mínimo de R$ 6,90 e máximo de R$ 14,19, uma diferença de 105,65%. O leite longa vida integral custa de R$ 1,39 a R$ 2,08, diferença de 49,64%.
Cornélia ressaltou que essa diferença ocorre devido às regiões e o poder aquisitivo da população local, mas que, devido a essas diferenças tão significativas, o consumidor está correndo o risco de perder a referência de preços. “Na época de uma inflação muito elevada, que nós vivemos, as pessoas não tinham noção de valor, porque o preço mudava toda semana e as pessoas não tinham memória dos preços. O perigo da inflação é esse, perder a noção de valor”, disse.
Para o próximo mês a estimativa é a de que a inflação fique em torno de 0,25% e até o final do ano fique em torno de 6,5%, segundo dados projetados pelo Dieese.
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Brasil produzirá em Minas Gerais helicópteros para as Forças Armadas
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São Paulo - A Helibras, braço brasileiro da empresa francesa Eurocopter, passará a fabricar helicópteros em Itajubá, em Minas Gerais. As primeiras unidades devem ter de 5% a 10% de produtos nacionais em sua composição.
“Queremos fazer a indústria aeronáutica renascer. É um projeto fundamental para o país”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
Ainda sem nenhum projeto estruturado para o setor, o ministro esclarece que o governo federal criará incentivos e que a Helibras contará ainda com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A princípio, serão fabricados 51 helicópteros Super Cougar EC 725 para as Forças Armadas. O negócio será celebrado entre a Aeronáutica e a empresa e cada uma das Forças receberá 17 helicópteros personalizados.
“O da Marinha será diferente do da Aeronáutica, que por sua vez se difere do Exército”, explicou o chefe do Estado Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Paulo Roberto Britto.
“São como os carros, o modelo é o mesmo, mas cada um tem um ou outro acessório opcional de acordo com a necessidade que cada um tem”, disse.
Os primeiros modelos têm entrega prevista para 2010. A produção pode começar dentro de um ano. “Em quatro anos a meta é ter 50% do helicóptero nacionalizado”, informou o presidente da Helibras, Jean Hardy.
Segundo ele, serão investidos cerca de US$ 300 milhões na produção do modelo. Ainda não há previsão do custo final dos EC 725 brasileiros.
“O Brasil merece ter uma indústria deste porte para fornecer equipamentos para as forças armadas”, defendeu Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que na manhã de hoje sediou um encontro com empresários da Helibras, o ministro Miguel Jorge, representantes das Forças Armadas e empresários com potencial para serem fornecedores.
“Agora vamos investir na troca de know how e na formação de mão-de-obra qualificada com a ajuda do Senai”, disse Skaf.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O Google entra pra briga!
Guardado como um "segredo de estado", o browser foi revelado quando, por um acidente de caráter questionável, um quadrinho explicativo sobre as funções do browser foi parar na internet.
Confira a nova versão do navegador do Google e veja se é rápido e revolucionário como dizem! Clique aqui e faça o download
O navegador oferece um novo recurso chamado "Omnibox", que combina os resultados de busca, com sugestões de sites e URLs salvas no histórico. Desta forma o usuário obterá resultados mais consistentes em sua pesquisa.
Assim como seus rivais Safari e Microsoft Internet Explorer 8, o Chrome também apresenta ao usuário um modo de navegação privativa, chamada "Incógnito".
O Google se preocupou muito com o desempenho do seu browser. Por isso, uma equipe da Dinamarca desenvolveu um poderoso sistema de JavaScript . O V8, como é chamado este sistema, promete rodar aplicativos de WEB que são impossíveis nos navegadores atuais.A navegação está mais estável. Cada aba aberta terá sua própria "sandbox", fazendo com que uma não interfira na outra e provoque possíveis travamentos ao sistema.
IBGE divulga estudo Economia da Saúde 2000-2005
Rio de Janeiro - Os resultados do estudo Economia da Saúde: uma Perspectiva Macroeconômica 2000-2005 serão divulgados hoje (3), às 10h, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em entrevista coletiva no auditório da instituição, no centro do Rio. A publicação Economia da Saúde sistematiza informações já divulgadas sobre as atividades econômicas relacionadas aos bens e serviços de saúde. São dados extraídos da nova série do Sistema de Contas Nacionais (PIB), de 2000 a 2005, das pesquisas anuais do IBGE nas áreas da indústria (Pesquisa Industrial Anual) e do comércio (Pesquisa Anual do Comércio), além da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária, bem como do sistema de informação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A finalidade é verificar como está estruturado o setor de saúde do país.
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Governo apresenta Estratégia Brasileira de Exportação
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Brasília - O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apresenta hoje (3) a Estratégia Brasileira de Exportação, durante reunião, às 14h, com representantes dos setores público e privado. Em seguida, às 15h, o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral, dará entrevista sobre o assunto. O documento foi elaborado para sistematizar e organizar as ações dentro do governo federal de apoio às exportações brasileiras e de promoção comercial. O estudo identifica as ações pertinentes ao setor público, com o objetivo de facilitar o planejamento das empresas. A íntegra poderá ser acessada no portal do ministério (www.desenvolvimento.gov.br) a partir das 15h30.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Inflação semanal recua para 0,14% na menor taxa dos últimos cinco meses
Brasília - A inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal -IPC-S, apresentou variação de 0,14%, no fechamento de agosto, ante 0,24% da pesquisa anterior (período de 30 dias encerrado em 22 de agosto). Foi a menor oscilação desde a primeira semana de março deste ano, período em que havia avançado em 0,11%.
O grupo dos alimentos foi o que mais contribuiu para o resultado, com queda de 0,71%, ante o resultado negativo em 0,45%, na semana anterior. A variação foi a mais baixa desde a primeira semana de julho de 2006, quando o grupo apresentou deflação de 0,89%. Entre os itens que tiveram redução na média de preços estão as hortaliças e os legumes (-8,54% ante -7,08%); o arroz e o feijão (-3,49% ante -1,76%) , laticínios (-1,39% ante -0,84%) e carnes bovinas (-0,51% ante -0,41%).
Também ocorreu variação negativa, mas em processo de recuperação no grupo vestuário, que passou de -0,27% para -0,23%. Em habitação, o índice desacelerou de 0,85% para 0,72%, o mesmo acontecendo no caso de saúde e despesas pessoais com alta de 0,43% ante 0,54%. Os grupos educação, leitura e recreação saltaram de 0,06% para 0,26%; o de transportes passou de 0,18% para 0,21% e despesas diversas, de 0,97% para 1,04%.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL
Portabilidade numérica começa a valer hoje
Brasília - A partir de hoje (1º), os consumidores de oito regiões do país já podem trocar de operadora sem precisar mudar o número do telefone. O gerente operacional de fiscalização de serviços da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Hélio Santan, lembra que o processo de migração – conhecido como portabilidade numérica – é possível não apenas na telefonia móvel como também na fixa.
“Mas só é possível dentro do mesmo serviço, ou seja, de fixo para fixo ou de móvel para móvel. As condições para que a portabilidade seja efetivamente realizada, de fixo para fixo, são dentro da mesma área local ou do município. No caso da portabilidade de móvel para móvel, ela pode ser feita dentro da área de registro do telefone, ou seja, dentro do código de área.”
A ativação da portabilidade será feita em etapas. O primeiro grupo contemplado pelas novas regras é o das regiões com código 14 (SP), 17 (SP), 27 (ES), 37 (MG), 43 (PR), 62 (GO), 67 (MS) e 86 (PI). A manutenção do número do telefone vai custar R$ 4. O serviço poderá ser cobrado apenas uma vez e somente pela prestadora para a qual ele vai mudar, que pode, inclusive, deixar de cobrar a taxa.
Hélio Santan reforça que, no total, três categorias de portabilidade numérica entram em funcionamento hoje em todo o país. Além da migração de operadoras no serviço móvel e no serviço fixo, o consumidor pode ainda mudar de plano e manter seu número de telefone ou mesmo mudar de endereço e também manter o mesmo registro fixo.
Para as pessoas que desejam usar a portabilidade numérica, ele destaca recomendações para que o processo seja concluído com segurança, como estudar em detalhes as condições oferecidas pela nova prestadora de serviços, por exemplo.
O consumidor deve informar dados pessoais como nome, endereço, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e registro de identidade, além do número de telefone que deseja manter e o nome da operadora atual. Nesse momento, segundo Santan, ele recebe um número de protocolo para o acompanhamento do processo e, em seguida, paga a taxa de portabilidade à nova operadora, que agendará uma data para a habilitação do serviço.
“Esse processo – da solicitação do usuário até a efetivação da ativação na nova rede – está especificado para durar cinco dias úteis. E o usuário pode desistir do processo de portabilidade. Para isso, ele tem dois dias úteis a partir da data em que ele solicitou.”
De acordo com a Anatel, o pedido de portabilidade poderá ser recusado se os dados fornecidos estiverem incorretos ou incompletos, se o número informado for inexistente ou se já tiver sido solicitado outro pedido de portabilidade.
A primeira fase de implantação da portabilidade deverá atingir 17,4 milhões de usuários de telefonia fixa e móvel, o que representa cerca de 10% do total do país – 175,5 milhões. A Anatel garante que até março de 2009 a portabilidade numérica estará implantada em todo o país.
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Balança comercial acumula até agosto saldo positivo de US$ 16,9 bilhões
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Brasília - O superávit comercial - resultado positivo das exportações - chegou a US$ 16,907 bilhões nos oito meses do ano. O valor é 38,43 % menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 27,461 bilhões). A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De janerio a agosto, as exportações somaram US$ 130,843 bilhões e as importações, US$ 113,936 bilhões. O motivo para a redução do superávit comercial é a desvalorização do dólar em relação ao real e o aumento da renda, o que estimula as importações. No mês de agosto, o saldo da balança comercial chegou a US$ 2,269 bilhões, com exportações no valor de US$ 19,747 bilhões e importações de US$ 17,478 bilhões. Na última semana do mês, o saldo foi de US$ 990 milhões, com exportações de US$ 4,823 bilhões e importações de US$ 3,833 bilhões. Às 15h30, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, concederá entrevista coletiva, para detalhar as informações sobre as operações do comércio exterior brasileiros no mês de agosto de 2008.
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