Fonte: Agência Brasil 23/09/2008
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São Paulo - A crise financeira norte-americana ainda influencia os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Durante a maior parte da manhã até o início da tarde o Ibovespa operou em baixa. Às 12h55 estava em menos 1,78%.
Na avaliação do professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração José Carlos Luxo, a volatilidade do mercado deve continuar por um bom tempo, “porque ainda não dá para se dimensionar os estragos que poderão ser provocados na economia mundial em razão do rombo do subprime [títulos hipotecários que não exigem garantias] que chegou a US$ 1 trilhão”.
Para ele, ainda que o Federal Reserve - o Banco Central norte-americano - e o Tesouro dos Estados Unidos estejam agindo para evitar que haja uma contaminação geral da crise, será impossível impedir uma desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) americano, que representa um terço do PIB mundial.
O consultor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Luiz Jurandir Simões Araujo, alerta que o mercado brasileiro está muito concentrado nas commodities (produtos básicos com cotação no mercado mundial) como o petróleo e o aço, o que deixa o país “sensível” às crises externas.
Ele defende a necessidade de uma diversificação interna com investimentos em outros tipos de trocas comerciais como a oferta de softwares e tecnologias de insumos agrícolas.
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São Paulo - A crise financeira norte-americana ainda influencia os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Durante a maior parte da manhã até o início da tarde o Ibovespa operou em baixa. Às 12h55 estava em menos 1,78%.
Na avaliação do professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração José Carlos Luxo, a volatilidade do mercado deve continuar por um bom tempo, “porque ainda não dá para se dimensionar os estragos que poderão ser provocados na economia mundial em razão do rombo do subprime [títulos hipotecários que não exigem garantias] que chegou a US$ 1 trilhão”.
Para ele, ainda que o Federal Reserve - o Banco Central norte-americano - e o Tesouro dos Estados Unidos estejam agindo para evitar que haja uma contaminação geral da crise, será impossível impedir uma desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) americano, que representa um terço do PIB mundial.
O consultor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Luiz Jurandir Simões Araujo, alerta que o mercado brasileiro está muito concentrado nas commodities (produtos básicos com cotação no mercado mundial) como o petróleo e o aço, o que deixa o país “sensível” às crises externas.
Ele defende a necessidade de uma diversificação interna com investimentos em outros tipos de trocas comerciais como a oferta de softwares e tecnologias de insumos agrícolas.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL