Fonte: Agência Brasil 09/09/2008
Brasília - A queda no preço das commodities vai compensar o impacto que da elevação do preço do dólar na economia brasileira, avaliou hoje (9) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, haverá uma neutralização da valorização da moeda norte-americana e isso não afetará a inflação, mas pelo contrário poderá trazer resultados como a deflação já registrada ontem (8) no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que trouxe deflação. O ministro disse ainda que a desvalorização do real que ocorre no momento não será igual à que houve no passado.
"Nós podemos dormir tranqüilos do ponto de vista de inflação. Dormir a gente nunca dorme. Dormir sempre com o olho aberto", disse. Mantega não quis comentar se era o momento de reduzir os juros e ressaltou que essa é uma atribuição do Banco Central, que hoje começa a definir a tendência da taxa básica de juros para a economia brasileira. "Aí não é o meu departamento. Ainda mais em véspera de Copom [Comitê de Política Monetária]".
O comitê, formado por diretores do Banco Central, é quem define o índice da Selic, a taxa que serve como referência ao mercado financeiro para definir os juros que são cobrados das pessoas e empresas que buscam empréstimos.
O ministro também não quis fazer projeções para o valor do dólar e lembrou que sistema no Brasil é flutuante. Ou seja, não tem o valor da moeda controlado pelo governo. Mas a elevação do preço da moeda norte-americana poderá trazer impactos para as contas externas já que muitos investidores retiram os recursos que têm no país para cobrir prejuízos em outros mercados.
"São dois impulsos que ele [câmbio] responde. O primeiro é um resultado menor no balanço de pagamentos, com uma sobra menor de dólares na economia. Capitais que aqui estavam voltaram para cobrir o buraco que havia na matriz", afirmou.
O ministro enfatizou que, agora, o dólar se valoriza, mas houve um momento em que o real também passou pelo mesmo processo. "Eu não sei se veio para ficar ou não. Mas é flutuante e continuará a flutuar. A tendência agora é que não haja a valorização que houve no passado".
Brasília - A queda no preço das commodities vai compensar o impacto que da elevação do preço do dólar na economia brasileira, avaliou hoje (9) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, haverá uma neutralização da valorização da moeda norte-americana e isso não afetará a inflação, mas pelo contrário poderá trazer resultados como a deflação já registrada ontem (8) no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que trouxe deflação. O ministro disse ainda que a desvalorização do real que ocorre no momento não será igual à que houve no passado.
"Nós podemos dormir tranqüilos do ponto de vista de inflação. Dormir a gente nunca dorme. Dormir sempre com o olho aberto", disse. Mantega não quis comentar se era o momento de reduzir os juros e ressaltou que essa é uma atribuição do Banco Central, que hoje começa a definir a tendência da taxa básica de juros para a economia brasileira. "Aí não é o meu departamento. Ainda mais em véspera de Copom [Comitê de Política Monetária]".
O comitê, formado por diretores do Banco Central, é quem define o índice da Selic, a taxa que serve como referência ao mercado financeiro para definir os juros que são cobrados das pessoas e empresas que buscam empréstimos.
O ministro também não quis fazer projeções para o valor do dólar e lembrou que sistema no Brasil é flutuante. Ou seja, não tem o valor da moeda controlado pelo governo. Mas a elevação do preço da moeda norte-americana poderá trazer impactos para as contas externas já que muitos investidores retiram os recursos que têm no país para cobrir prejuízos em outros mercados.
"São dois impulsos que ele [câmbio] responde. O primeiro é um resultado menor no balanço de pagamentos, com uma sobra menor de dólares na economia. Capitais que aqui estavam voltaram para cobrir o buraco que havia na matriz", afirmou.
O ministro enfatizou que, agora, o dólar se valoriza, mas houve um momento em que o real também passou pelo mesmo processo. "Eu não sei se veio para ficar ou não. Mas é flutuante e continuará a flutuar. A tendência agora é que não haja a valorização que houve no passado".
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL