quinta-feira, 10 de julho de 2008

Indústria revê para baixo previsão de crescimento em 2008

Fonte: Agência Brasil 09/07/08


Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) refez as projeções para a economia neste ano. Com base em estudos realizados de abril a junho, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto – a soma de tudo o que se produz no país – caiu de 5% para 4,7%. A estimativa para o PIB industrial manteve-se em 5%. Trimestralmente a CNI divulga as projeções da economia.

O consumo das famílias cairia de 7,5% para 5,5% e os investimentos (formação bruta de capital fixo) cairia de 14% para 10,5%, com a taxa de desemprego caindo de 8,4% para 8%.

As projeções mostram que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passaria dos 4,7% estimados em março para 6,4%, ou seja 0,1 ponto percentual abaixo do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação em 2008 (6,5%).

Para os juros a projeção é de fecharem o ano em 14,25%, 3 pontos percentuais acima da estimativa de março (11,25%).

O déficit público nominal (receitas menos despesas, sem contar juros) cai de 2% para 1,7% do PIB. Isso significa, em tese, que o governo reduziria o ritmo de crescimento da dívida.

O superávit primário (a economia que o país faz para honrar compromissos financeiros) aumentaria de 3,6% para 4,3% do PIB, com a dívida pública líquida caindo de 41% para e40,6% do PIB. O dólar fecharia o ano em R$ 1,67.

A balança comercial chegaria ao fim do ano com US$ 20 bilhões de superávit, US$ 5 bilhões a menos do que a projeção anterior, com déficit em conta corrente de US$ 20 bilhões, contra US$ 15 bilhões em março.



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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL