quarta-feira, 20 de maio de 2009

Índice que reajusta aluguel tem deflação de 0,14% na segunda prévia de maio

Fonte: Agência Brasil 20/05/2009

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Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para reajuste de contratos de aluguel, teve queda de 0,14% na segunda prévia de maio. No mesmo período de abril, a retração havia sido mais intensa, de 0,33%. Conforme dados divulgados hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado foi influenciado principalmente pelo recuo menos acentuado no Índice de Preços por Atacado (IPA), que responde por 60% do IGP-M. No período, o IPA teve deflação de 0,31%, depois de cair 0,64% no segundo decêndio de abril.Entre os itens pesquisados no âmbito dos preços por atacado, foi verificado recuo na taxa de bens finais (de 0,14% para -0,16%), com a contribuição dos alimentos in natura, cujos preços tiveram queda de 5,24%, depois de subirem 3,35%. Já a taxa dos bens intermediários registrou queda menos intensa, passando de -1,57% para -0,82%. A maior influência partiu de materiais e componentes para a manufatura (de -1,61% para -0,85%).
As matérias-primas brutas inverteram o movimento, passando de queda de 0,15% para alta de 0,33%. A aceleração foi puxada pelos preços de milho em grão (de -3,91% para 4,66%), bovinos (de -1,37% para 2,04%) e arroz em casca (de -8,19% para 2,82%).O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou na segunda prévia de maio, passando de 0,47% para 0,33%. Duas das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo nas taxas de variação. O destaque, segundo o levantamento da FGV, foi o grupo alimentação (de 0,96% para -0,26%), principalmente frutas (de 4,18% para -4,90%), hortaliças e legumes (de 4,58% para 0,52%), adoçantes (de 5,42% para -1,51%).Também registraram decréscimos nas taxas de variação transportes (de -0,14% para -0,20%). Por outro lado, houve aceleração nos preços de despesas diversas (de 0,81% para 3,36%), saúde e cuidados pessoais (de 0,65% para 1,01%), vestuário (de 0,40% para 0,67%), habitação (de 0,33% para 0,47%) e educação, leitura e recreação (de -0,13% para 0,02%).O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve queda de 0,10%, menos intensa do que a registrada no levantamento anterior (-0,24%). Os preços de materiais, equipamentos e serviços caíram 1,10%, depois de recuarem 0,50%. Já o índice que representa o custo da mão de obra ficou em 1,08% no segundo decêndio de maio, depois de registrar alta de 0,07% no mesmo período do mês anterior.De acordo com a FGV, no ano, o IGP-M acumula queda de 1,20% e, nos últimos 12 meses, alta de 3,58%. Para calcular a segunda prévia do IGP-M de maio, foram coletados preços no período entre 21 de abril e 10 de maio.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Venda de títulos públicos a pessoas físicas encerra abril com recorde para o mês

Fonte: Agencia Brasil 14/05/2009



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Brasília - A venda de títulos públicos a pessoas físicas encerrou abril com o melhor volume registrado para o mês. Segundo números divulgados hoje (14) pelo Tesouro Nacional, o valor dos títulos vendidos pelo programa Tesouro Direto atingiu R$ 131,6 milhões no mês passado.O volume é o melhor já registrado para o mês e o sétimo maior desde o início do programa, em janeiro de 2002. O valor, no entanto, é 26% inferior aos R$ 179 milhões registrados em março.De acordo com o Tesouro Nacional, os investidores estão apostando na queda da taxa básica de juros (Selic, atualmente em 10,25%) e comprando títulos prefixados. Esses papéis concentraram 48,1% das vendas no último mês. Em momentos de redução nos juros básicos, os títulos prefixados tornam-se mais vantajosos para os investidores porque os juros são definidos com antecedência.Em segundo lugar ficaram os papéis corrigidos pela inflação oficial, por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com participação de 38,5% no total das vendas. Os títulos vinculados à Selic foram o terceiro tipo de papel mais vendido, respondendo por 13,4% das vendas.No último mês, 3.123 pessoas físicas aderiram ao Tesouro Direto. O programa encerrou abril com 156.015 investidores.Criado em janeiro de 2002 com a intenção de popularizar a aplicação em papéis do governo, o Tesouro Direto permite que pessoas físicas adquiram títulos públicos diretamente pela internet. A compra é feita sem intermediários, mas o aplicador deve pagar taxa a uma corretora que ficará com a custódia dos títulos.Os títulos são papéis que o Tesouro oferece para pegar dinheiro dos investidores e honrar os compromissos. Em troca, o governo compromete-se a devolver o valor, acrescido de um adicional, que pode ser a taxa Selic, os índices de inflação, a variação do dólar ou ser definido anteriormente, como nos títulos prefixados.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL

terça-feira, 12 de maio de 2009

Preço do petróleo no exterior e contração da demanda interna derrubaram lucro da Petrobras

Fonte: Agência Brasil 12/05/2009




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Rio de Janeiro - A queda de 55% no preço médio do barril de petróleo do tipo Brent, que passou de US$ 97 no primeiro trimestre de 2008 para US$ 44 no primeiro trimestre de 2009, e a retração da demanda no mercado interno levaram a uma queda de 20% no lucro líquido da Petrobras em comparação com o primeiro trimestre de 2008 e de 6% em relação ao quarto trimestre do ano passado.
As informações foram dadas pelo diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da estatal, Almir Barbassa. Para ele, a queda só não foi maior em razão do aumento de 7% na produção de petróleo nos campos nacionais - quando comparado o primeiro trimestre 2008 com o primeiro trimestre de 2009 –, além da manutenção dos preços dos principais derivados, que não acompanharam, no mercado interno, a retração no exterior.
“A queda no lucro líquido só não foi ainda maior em razão da política de preços praticada pela companhia e também do aumento da produção: nós tivemos um aumento significativo, 7% é uma coisa inédita no mundo hoje. Se você procurar entre outras empresas de petróleo, não encontrará esse crescimento de produção”.
De janeiro a março deste ano, os números divulgados pela Petrobras indicam que o lucro líquido da estatal chegou a R$ 5,816 bilhões, com os investimentos alcançando R$ 14,380 bilhões, um aumento de 41% em relação ao primeiro trimestre de 2008.
Segundo Barbassa, os investimentos tiveram como suporte uma forte geração de caixa, que atingiu no trimestre R$ 13,423 bilhões – resultado 5% menor. Mesmo com a queda no lucro líquido, o valor de mercado da Petrobras subiu nos primeiros três meses do ano 27,3%, tendo atingido R$ 285,151 bilhões.
Barbassa adiantou que somente a queda do preço médio do barril do petróleo causou impacto negativo nas contas da estatal em R$ 4,3 bilhões.
A produção de petróleo e gás natural no Brasil atingiu 2,261 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás) por dia no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2008.
A Petrobras atribuiu o resultado à entrada em operação das plataformas P-53 (Marlim Leste), P-51 (Marlim Sul) e FPSO Cidade de Niterói (Marlim Leste), e ao aumento da produção das unidades P-52 e P-54, em Roncador, todos na bacia de Campos, no norte do estado do Rio.
Quando desassociada do gás, a produção de petróleo no país fechou o período o período de janeiro a março em 1,952 milhão de barris por dia. No dia 4 de maio, foi batido o recorde diário de produção de petróleo no país: 2,059 milhões de barris.
Quanto às refinarias da estatal, foram processados, em média, 1,759 milhão de barris por dia (91% da capacidade instalada), tendo sido produzidos 1,771 milhão de barris/dia de derivados.

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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL

Emprego na indústria tem o pior resultado desde 2001, constata IBGE

Fonte: Agencia Brasil 12/05/2009


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Rio de Janeiro - O nível de emprego na indústria brasileira recuou 0,6% entre de fevereiro para março, a sexta retração consecutiva nesse tipo de comparação. Em relação a março do ano passado, a redução foi de 5%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados hoje (12), este foi o pior resultado desde 2001, quando a série histórica da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário teve início.
O levantamento mostra, ainda, que desde outubro do ano passado, após o agravamento da crise financeira internacional, o emprego na indústria acumula perda de 5,8%. Nos 12 meses fechados em março, o estudo revela alta discreta de 0,3%. De janeiro a março, observa-se recuo de 4% na comparação com o mesmo período de 2008.
A revela também que de fevereiro para março a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria recuou 2,5% e, no confronto com março do ano passado, a retração foi de 2,2%.

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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Remédios, cigarros e conta de água pressionam a inflação na primeira semana de maio

Agência Brasil 08/05/2009

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São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas ( FGV), atingiu alta de 0,57%, na primeira semana de maio, taxa que indica aceleração comparada ao fechamento de abril (0,47%).
Dos sete grupos pesquisados, cinco apresentaram aumento no ritmo de elevação de preço, sendo os avanços mais acentuados em despesas pessoais (de 2,43% para 3,53%), puxado, principalmente, pelo reajuste nos cigarros (de 7,48% para 10,97%).
Em saúde e cuidados pessoais, a taxa subiu de 0,99% para 1,10%, com destaque para os remédios, que tiveram os preços corrigidos em 3,59% ante 2,71%, na semana anterior. Em habitação, o IPC-S passou de 0,28% para 0,39%, sob o efeito da elevação da tarifa de água e esgoto residencial (de 0,16% para 0,77%).
No grupo alimentação, a taxa apresentou ligeira redução, de alta com 0,61% ante 0,64%, resultado associado à queda de 0,82% no preço médio das frutas, que tinham apresentado avanço de 1,03%, na pesquisa anterior.
Em educação, leitura e recreação o índice manteve-se negativo em (-0,09%), mas em processo de recuperação, porque havia caído mais no fechamento de abril (-0,19%). Em transporte, ocorreu o maior recuo do período (-0,13%) ante (-0,14%), e em vestuário houve alta de 0,48% ante 0,49%.
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Marcus Herndl Filho e Leônidas Herndl – 212CAPITAL